quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O MARKETING MULTINÍVEL e o Brasil de 201 milhões de habitantes

O Brasil passou de 201 milhões de habitantes, tem uma das menores taxas de desemprego do mundo (5,6%),  fechará 2013 com 65 bilhões de dólares no mercado de vendas diretas, com todas as dificuldades terá um faturamento de 30 bilhões na modalidade de vendas diretas,  produzirá um PIB na ordem de  1 trilhão de dólares; tem riquezas naturais autossuficientes para  dar frente as necessidades nacionais, tem um mercado consumidor capaz de manter a economia estável, está na vanguarda na produção de alimentos no mundo.

 Na contra mão de tudo que engrandece temos uma economia com reserva de mercado,  serviços públicos na saúde, transporte e educação deficientes e uma classe média individualista e preocupada  em como pagar melhores escolas, planos de saúde e seu transporte individual, um Ministério Público interessado em ações espetaculosas, um Judiciário moroso e tendencioso, um governo protetor dos amigos do rei, e um congresso sem o compromisso histórico de antecipar- se aos fatos, criando condições de desenvolvimento e oportunidades. 

Depois dos ataques frontais recebidos pelo Marketing Multinível, 3 milhões de empreendedores viram um luz no fim do túnel,  com a possibilidade da ação do ministério publico acreano, seja apreciada pela a alta corte da justiça brasileira; e a reboque dos acontecimentos, e o olhar indiferente do governo federal, o Congresso, através de uma audiência publica na Comissão de Desenvolvimento Econômico e Industria e Comércio, na Câmara Federal resolveu reconhecer a necessidade de regular o setor. 

Um país que precisa consolidar sua economia, aproveitando-se da janela de oportunidades que o mundo apresenta, criando um exercito de empreendedores, está perdendo, pelo  desestímulo dos 3 milhões de pessoas que acreditavam que viviam  em uma economia de mercado e montaram seus negócios e foram tratadas como debeis mentais, que precisam ser tutelados e assim foram entre aspas, defendidos de si mesmo e correm o risco de serem criminalizados por terem- se auto-enganarem. 

Neste momento, nós empreendedores, pessoas comuns que descobriram, depois de 103 anos, que podemos empreender sem precisar de intermediários, utilizando-se da credibilidade que conquistamos com o nosso proceder social, assumindo assim o papel de protagonista e abocanhando recursos que antes ficavam com agencias de propagandas, atravessadores e lucros mirabolantes dos produtores; deveríamos estar contabilizando ganhos, estudando estratégias para o futuro e desenvolvimento novos formatos de ganhos. 

Lamento que o Brasil do futuro, sejo o país do passado, um país fechado que protege grupos de interesses em uma economia fixada a manter uma infraestrutura deficiente, onde os coronéis do passado deram lugares ao coronéis do futuro, obrigando os futuristas antenados com o mundo, partam o seu olhar para fora de nossas fronteiras, investindo no exterior, sem sair de casa, no mundo da web,  negociando com todo globo, incluindo o Brasil, sem aprisionar-se aos códigos arcaicos brasileiros deixando de arrecadar aos cofres nacionais. Aqui vai Um Salve, aos perseverantes empreendedores brasileiros......


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